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1.
Memorandum ; 37: 1-28, 20200401.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1103114

ABSTRACT

Este artigo aborda o processo de desinstitucionalização no contexto da reforma psiquiátrica ocorrido em Ímola a partir da narrativa de brasileiros e brasileiras que participaram de seu cotidiano ao longo dos anos noventa. A pesquisa que sustenta o artigo procurou delinear as conexões entre Brasil e Itália no que concerne às contribuições no conjunto de ações que resultaram no fechamento dos manicômios e na constituição dos serviços territoriais (centros de saúde mental, centros diurnos) e de associações e cooperativas que sustentaram projetos de inclusão social. A metodologia utilizada nesta pesquisa qualitativa apoiou-se na realização de entrevistas semiestruturadas com integrantes dos serviços de Ímola de ambas as nacionalidades. Assim, foram identificadas práticas relevantes que denotam uma participação efetiva de brasileiros e brasileiras, como educadores profissionais e assistentes de base, que não apenas impactaram o cotidiano assistencial como também colaboraram para a construção de cultura e relações inclusivas, inventivas, reflexivas e propositivas.


This paper deals with the process of deinstitutionalization in the context of the psychiatric reform in Imola based on the narrative of Brazilians who participated in daily life there, throughout the nineties. The research that supports this paper sought to delineate the connections betweenBrazil and Italy regarding the actions that resulted in the closure of asylums and the establishment of territorial services, residences, associations, and cooperatives that supported social inclusion projects. The methodology used in this qualitative research was semi-structured interviews with members of the Imola care services of both nationalities. Relevant practices have been identified that indicate effective participation of Brazilians, as professional educators and basic assistants who have not only affected everyday care but also contributed to the cultural and inclusive, inventive, reflexive, and propositional relationships.


Subject(s)
Psychiatry , Mental Health , Interpersonal Relations
2.
Rio de Janeiro; Editora Fiocruz; 2016. 194 p. tab.(Loucura e civilização).
Monography in Portuguese | LILACS | ID: biblio-983439

ABSTRACT

Disse certa vez o célebre arquiteto Oscar Niemeyer: O que me atrai não é o ângulo reto, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. Me atrai a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos rios, na onda do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito o universo inteiro, o universo curvo de Einstein. Palavras que inspiraram o título deste livro de Ernesto Venturini, psiquiatra que contribuiu ativamente para a reforma psiquiátrica na Itália. Com efeito, a desinstitucionalização é como a linha curva de que fala Niemeyer, uma linha oposta à rigidez do pensamento manicomial, afirma o autor. Como assessor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Venturini esteve várias vezes no Brasil, onde, em encontros com gestores da saúde, profissionais, usuários e cidadãos, falava de sua experiência na Itália. Escritos que foram temas desses encontros estão agora reunidos neste volume. Os textos foram produzidos entre os anos 80 e o início de 2000, mas levantam discussões que permanecem atuais. Dar alta aos pacientes de prolongado internamento em hospitais psiquiátricos, inseri-los no território, reduzir o número de vagas em leitos hospitalares e converter recursos hospitalares em serviços comunitários é um processo ainda em vias de realização na maior parte dos países europeus e americanos, avalia.


Subject(s)
Humans , Deinstitutionalization , Health Care Reform , Health Policy , Humanization of Assistance , Mental Health , Mental Health Services , Hospitals, Psychiatric , Psychiatry
3.
Fractal rev. psicol ; 22(3): 471-480, dez. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-573677

ABSTRACT

Na socialização ativa da saúde mental os serviços socio-sanitários procuram ativar a integração das instituições com as redes sociais e os profissionais estimulam a coesão social, sustentam as redes informais: o metodo do processo é a intersetorialidade. Nesta perspectiva os objetivos das residências terapêuticas ultrapassam a idéia tradicional da reabilitação: os usuários tornam-se gerentes responsáveis dos próprios projetos terapêuticos, exercitam um poder contratual. Mas as residências terapêuticas deveriam também produzir saúde para a comunidade, afirmando o papel dos cidadãos em promover saúde, agregando ênfase nos recursos das pessoas, mais do que nas insuficiências deles.


They are two kinds of mental health services. The first tends to focus on geographic areas: it's called "passive administration". The second tends to focus on functional method: it's called "active socialization". His activities strengthen the integration between different sections of the institutions and between institutions and social networks, develop human resources, stimulate social cohesion. The objective of this process is to make the community competent and protagonist of own health. Supported housing could represent one of the example of this process: they remove institutional processes that may create dependency and, through reciprocal relationships and mutual support networks, can be of more value to self-esteem and recovery.


Subject(s)
Humans , Deinstitutionalization , Health Promotion , Interpersonal Relations , Mental Health
4.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 20(1): 138-151, abr. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-603632

ABSTRACT

A desinstitucionalização dentro de um significado mais abrangente a ser atribuído ao ato de curar e reconhecer dois diferentes paradigmas: o "cuidar" e o "curar por meio da terapia". Na dialética entre os dois se introduz um pensamento que se apresenta como uma verdadeira "revolução copernicana": é a perspectiva desenvolvida pela desinstitucionalização, que mais do que um tratamento consiste em um crescimento da pessoa. Como exemplo desta dialética trata-se o assunto dos manicômios judiciários. Na Itália foram totalmente fechados os manicômios desde 1978, mas permanecem 6 pequenos hospitais psiquiátricos judiciários, por dependerem do Ministério da Justiça, não envolvido na reforma da psiquiatria. Hoje criaram-se as premissas para uma efetiva superação dos manicômios judiciários, mas o sucesso do projeto depende da disponibilidade dos "Centros de Saúde Mental" de assumir tarefa de cuidar dos pacientes que cometeram crime. Os serviços que põem em prática uma desinstitucionalização incompleta revelam-se indisponíveis, ao contrário dos serviços daquele que se baseiam em uma desinstitucionalização de fato. Todavia o autor sugere sobretudo uma leitura crítica dos conceitos de imputabilidade e de periculosidade social para a doente mental: até quando eles permaneceram não poderemos nos libertar realmente da ideia do manicômio.


Subject(s)
Crime , Dangerous Behavior , Deinstitutionalization , Delivery of Health Care , Imputability , Mental Health , Mentally Ill Persons
5.
Fractal rev. psicol ; 21(2): 203-222, maio-ago. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-529025

ABSTRACT

Os percursos costumeiros dentro da cidade em que vivemos desenham nosso "mapa da cidade". A tipologia deste mapa depende fundamentalmente de nosso nível social. Examinou-se, anteriormente, o mapa da cidade dos pacientes que saíram do hospital psiquiátrico, para avaliar os efeitos da desinstitucionalização. Hoje, examina-se como vive o clandestino dentro das cidades italianas. O mapa do clandestino se baseia na degradação; evidencia mecanismos de intolerância e de acolhida; permite entender como as pessoas se enrijecem em suas posições ou, ao contrário, como as identidades dos sujeitos interagem e favorecem mudanças e emancipação. A escolha se funda na disponibilidade dos sujeitos e é fortemente influenciada pelas políticas públicas de respeito dos direitos das pessoas.


In the city where we live each one of us usually goes to those places that have a special meaning. All these places describe one's map of the city. But the use of the city depends above of all on the social standing of a person.Before, it was considered the city map of patients discharged from psychiatric hospitals to understand the impact of deinstitutionalization . Today , it is necessary to consider the underground life of "illegal" immigrants in Italian cities. Their maps describe the social mechanism of refusal or acceptance. This helps us understand how people refuse to budge from their respective standpoints or on the contrary how the identities interact with each other and change. The choice results from the individual receptivity, but above all from human rights policies.

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